Registro
Fotográfico das atividades em sala de aula sobre
a pesquisa
apresentada pelos graduandos Adriana Alencar, Zenilda,
Ibrantina, Maria e Lucilane em 30/03/06 abordando os
aspectos religiosos e sociais do carnaval.
CICLO
CARNAVALESCO
Ciclo
Carnavalesco: é a principal festa popular,
manifestando-se em praticamente todo Estado. Destaque
para Olinda e Recife ( Boa Viagem e Centro ).
Blocos, troças, clubes, maracatus ( rural
e de baque virado ), caboclinhos, ursos, blocos
anárquicos, escolas de samba, afoxés,
mascarados, bonecos gigantes, bois de carnaval.
Blocos:
São agremiações carnavalescas,
formadas por rapazes e moças de determinado
bairro, que desfilam à noite, dançando
e cantando suas músicas ( frevo –
canção e marcha de bloco ) ao som
de uma orquestra de “pau e corda”,
com fantasias luxuosas. Quase sempre há
um enredo que lembra certo episódio histórico.
Boi de Carnaval:
Conjunto de “bichos” do bumba-meu-boi
ou dos entremeios do reisado que se desligam do
auto do boi, durante o Carnaval para brincar na
rua. Geralmente saem “Boi”, “Burra”,
“Babau”, “Ema”, “Mateus”
e outros palhaços com porta estandartes,
cordão feminino e orquestra de gonguê,
bombo, surdo, etc. |
Caboclinhos:
É um dos mais antigos bailados populares do Brasil.
Nele está bastante evidente a origem de influência
indígena. A indumentária consiste em tanga
e cocar de penas de aves. Os componentes carregam arco
e flecha, que servem não apenas como elementos
de caracterização do índio, mas
também para marcar o ritmo da música tirada
por um terno: pífanos, ganzá e caixa-surdo.
Clubes de Rua:
O clube de rua é a mais representativa agremiação
carnavalesca. Dele fazem parte o baliza, ou mestre de
cerimônia; o estandarte, tão sagrado na
vida de um clube quanto a bandeira de um regimento;
em seguida, a “onda”, grande corrente humana
que retrata o prestígio de determinado clube;
a fanfarra conjunto musical de metais e clarins; e,
fechando o cortejo, o “cordão”, grupo
de sócios do clube, realizando manobras pitorescamente
vestidos.
Frevo:
"Pernambuco possui uma música e uma dança
carnavalescas que são coisa sua, original, que
se criou no meio do povo, quase espontaneamente, e se
cristalizou depois, como traço marcante de sua
fisionomia urbana. Urbana, sim. Até seria mais
justo dizer no Recife, que isto tudo aconteceu, no Recife
dos fins do século XIX, começo deste,
que a música foi aparecendo, conduzindo a dança,
ou a dança foi tomando corpo, sugerindo a música.
Maracatu:
O maracatu cujo o desfile evoca os cortejos dos soberanos
negros é chamado de “nação
africana”, urbano ou de “baque virado”
e é uma exclusividade do carnaval pernambucano.
A dança evoca o banzo africano em terras estranhas;
é bamboleante, imitando o movimento do mar. A
orquestra que acompanha o cortejo é formada por
taróis, bombos, zabumba, ganguês e ganzás.
Existem, ainda, os chamados maracatus rurais de orquestra
ou de ‘baque solto”.
Troça:
As troças são clubes que desfilam durante
o dia. Sua organização é idêntica
a do clube de frevo, apenas apresentando menos figuras
e luxo – é mais rústica. Também
sua orquestra é similar a do clube de frevo,
embora o número de instrumentos musicais seja
mais reduzido.
Urso de Carnaval:
Conjunto cujas figuras centrais são o “Urso”
(homem trajando máscara de urso e macacão
de estopa), o Domador ou “Italiano” é
o “Caçador”. Geralmente acompanhados
por balizas, estandarte, orquestra (formada por sanfona,
triângulo, bombo, pandeiro, etc.), malabarista,
etc.
Registros
de exposição montada em sala de aula -
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