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Sala Especial - Biografia
Completa
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Em
1944 terminou
o curso de pedagogia
após o ginasial, no
Colégio Santa
Cristina em
Nazaré da Mata
tornando-se
professora de
desenho, em 1945,
no Colégio São José
também em Nazaré. |
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Casa
em Nazaré da Mata,
na antiga rua General
Ozório, n. 25, atual
João Manoel Vieira de Melo.
Foi nesta casa onde a
artista nasceu e passou
toda a sua infância e parte
da juventude..
Clique na foto para
ampliar a imagem.
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Capa
da
Revista Nordeste
julho de 1960
Desenho
de Ladjane |
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Guerra
1951
Óleo sobre tela
Acervo Museu do Estado
Em 1951 o quadro
GUERRA recebeu o
Primeiro Prêmio de
Pintura no X SALÃO
DE PINTURA DO
ESTADO, promovido
pelo Museu do
Estado de
Pernambuco.
Em 1952 recebeu
o segundo prêmio
neste mesmo Salão |
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Em
1957, Ladjane
publicou as primeira
e segunda edições
do livro de poesia
CANTIGAS.
Acima capa da
segunda edição.
A paginação, capa e
ilustração também
são de Ladjane.
O livro foi aclamado
pela crítica e o
poema científico
, "Científica do Retardatário Cubista" foi
utilizado como
abertura de um sério
artigo científico (AS SIMETRIAS) escrito
pelo prof. Carlo Borghi
italiano, doutor em
filosofia, físico nuclear
sacerdote católico
que representou o
Vaticano na
I Conferência
Internacional
de Energia
Atômica em Genebra.
O artigo foi impresso
na revista ESTUDOS
UNIVERSITÁRIOS
da Universidade
Federal de
Pernambuco em
outubro de 1969, pág.6.
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A VIOLA DO DIABO
The Devil´s
Viola
Desenho da capa de
publicação da peça
A VIOLA DO DIABO
de autoria de Ladjane
Bandeira, a qual foi
reproduzida em
“Profile of The
New Brasilian Art”
do Prof.
Pietro Maria
Bardi (Livraria
Kosmos Editora) - 1964
The Evil´s
Viola
Coleção ICLB
ICLB´s Collection
Recife-PE-Brazil
Acervo ICLB
Recife -PE
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Foto
de Ladjane |
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Desenho
da série
OS SEXANJOS, óleo sob
papel, em preto e branco .
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Quadro
da série em
alumínio - OS SEXANJOS |
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Quadro
da série BIOPAISAGEM, pertencente a primeira
fase, em cor, pintada
em óleo sobre tela.
Um dos quadros da
série encontra-se
no Museu de Londres. |
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Arte
Tecnotrônica
- Quadro da Série BIOPAISAGEM, (segunda-fase)
um dos elementos da
teoria filosófico-científica
criada pela artista de nome "Interlorgânica",
em
branco e preto.
No total são 12
desenhos em bico de
pena, pintados
sobre papel. |
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BIOGRAFIA
COMPLETA
Clique
aqui para ler a Biografia Resumida
Registramos
que o levantamento biográfico da artista ainda não
foi finalizado, por conseguinte, novos dados ainda serão
inseridos nesta página. Agradecemos antecipadamente a pesquisadores,
amigos e admiradores da artista, no envio de quaisquer informações
que possam enriquecer ainda mais a nossa pesquisa sobre a vida da
artista.
O
Legado de Ladjane Bandeira na História da Arte em Pernambuco
deve-se a mesma ser a primeira mulher a registrar a arte em nosso
Estado.
Foi a primeira mulher crítica de arte deixando farto material
para uma historiografia futura.
Durante mais de 10 anos através dos SUPLEMENTOS LITERÁRIOS
contribuiu na formação cultural e artística
do nosso povo.
LADJANE
BANDEIRA
(Maria LADJANE BANDEIRA de Lira), nasceu em Nazaré da Mata,
interior de Pernambuco, em 5 de junho de 1927 e
faleceu em Recife, Pernambuco em 24 de março de 1999.
• Em 1942 fez colaboração
poética para a “GAZETA DE NAZARÉ”, no
ginasial. Dirigido pelo Padre Daniel Lima, cujo jornal tinha uma
grande circulação no meio intelectual de Recife.
• Aos 20 anos, em 1947, mudou-se para o
Recife e cursou Especialização Pedagógica
(Pós-graduação).
• Em 1948 tornou-se membro fundadora da
Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR), juntamente
com os artistas plásticos Abelardo da Hora e Hélio
Feijó. Neste mesmo ano realizou sua primeira individual
de pintura e desenho no Salão Nobre da Faculdade de Direito
do Recife, com trabalhos figurativos. Esta exposição
suscitou comentários, reportagens, entrevistas e críticas
nos jornais Diário de Pernambuco, Jornal
do Commércio, Folha da Manhã,
Jornal Pequeno, assinado alguns por Waldimir
Maia Leite, Guerra de Holanda, Aderbal Jurema, Mário Melo
e Luís Teixeira. Participou da coletiva do III SALÃO
DE ARTE MODERNA promovido pela SAMR. Colaborou
com a revista CONTRAPONTO. Participou do I SALÃO DE POESIA
( Poesia e Desenhos).
• Em 1949 iniciou suas primeiras colaborações
literárias e artísticas para o Suplemento
Literário do Jornal do Commércio(PE), Diário
de Pernambuco(PE), Correio da Manhã (RJ) e Revista Branca(RJ).
Ilustrou neste ano, o livro “FÁBULA SERENA”
de Darcy Damasceno (Editora Orfeu, RJ) e fez ilustrações
para Revista NORDESTE de Esmaragdo Marroquim e Aderbal Jurema.
• Em 1950 publicou história em quadrinhos
no Diário da Noite (Recife-Pernambuco) ilustrando a vida
do sociólogo-antropólogo Gilberto Freyre por ocasião
das comemorações do cinqüentenário de
seu nascimento. Realizou individual no Gabinete Português
de Leitura do Recife, tendo fundado, dirigido e colaborado com
a página individual do Gabinete.
• Em 1952 fundou e dirigiu até 1962
a página ARTE do Diário da Noite,
em Recife.
• Em 1953 participou de coletiva durante
o I CONGRESSO DE INTELECTUAIS, realizado em Goiás. Realizou
individual na Associação Comercial do Recife.
• Em 1954, tornou-se Conservador
do Museu do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico
Pernambucano - IAHGP. Colaborou para
a Tribuna
de Petrópolis, transcritas do Jornal do Commércio
de Recife. Foi responsável pela restauração
dos trabalhos do Museu do Instituto Arqueológico
e Geográfico Pernambucano, com Manuel Bandeira.
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2a
Batalha dos Guararapes
Gravura
em preto e branco
Em 1954, Ladjane publica um álbum de gravuras comemorando
a Restauração Pernambucana - “O
Tricentenário da Restauração Pernambucana”,
com apresentação do historiador José
Antônio Gonsalves de Mello.
Acima o desenho: "A GUERRA DE CANUDOS", uma das
10 gravuras que compõe o álbum. A artista
utilizou uma técnica a gesso para a confecção
das matrizes.
|
•
Em 1955, aos 28 anos, conquistou o PRÊMIO UNIVERSIDADE
FEDERAL DE PERNAMBUCO, em Pintura, realizado anualmente
no Museu do Estado.
•
Em 1956 realizou individual no Gabinete Português
de Leitura. Colaborou com o Programa literário
e artístico na Rádio Tamandaré.
Foi Membro da Comissão Julgadora do SALÃO DE PINTURA
do Estado de Pernambuco, realizado no Museu do Estado.
•
Em 1957 participou do V SALÃO DE ARTE MODERNA do
Rio de Janeiro. Neste mesmo ano iniciou curso de Ciências
Sociais na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco.
Proferiu diversas palestras sobre "Arte" patrocinadas
pela Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR).
•
Em 1958, aos 31 anos, executou um painel, não-concretista,
em grandes dimensões para a Escola Politécnica do
Recife, abstração geométrica em vidrotil,
e realizou uma individual “Dez anos de Pintura e Desenho”
inaugurando a Galeria Lemac de Arte no Recife. Participou da I
FEIRA DE ARTE do Recife, criação do NORDESTE
ARTÍSTICO, patrocinada pela Sociedade de Arte
Moderna do Recife (SAMR) e da I PANORÂMICA
DE ARTES PLÁSTICAS do Recife. Neste ano
assumiu a direção artística da REVISTA NORDESTE
e da EDITORA NORDESTE.
Painel
em vidrotil, no estilo abstracionismo geométrico, realizado
pela artista a convite do Diretor da Faculdade em 1958. O Painel
encontra-se na entrada da Faculdade
Politécnica de Pernambuco, no Recife, no bairro da Benfica.
(Fotografia tirada em 20/10/05)
•
Em 1959 foi Membro da Comissão Julgadora do XVIII SALÃO
DE PINTURA do Estado de Pernambuco, realizado no Museu do Estado.
Foi eleita Presidente da Sociedade de Arte Moderna do
Recife (SAMR). Realizou individual na Associação
Cultural Franco-Brasileira e representou o Jornal do Commércio,
em visita oficial a Brasília.
•
Em 1960 participou de uma Coletiva de Artistas Pernambucanos,
itinerante pelo Brasil, Argentina, Europa e Estados Unidos e foi
membro do Congresso de Escritores realizado no Rio de Janeiro.
Fez as ilustrações para o Suplemento Literário
“Correio da Manhã” do Jornal do Rio de Janeiro.
•
Em 1961 publicou o “MANIFESTO EMOCIONISTA”
lançado com uma Conferência no Departamento
de Extensão Cultural da Secretaria de Educação
e Cultura de Pernambuco (DECA). Realizou neste ano diversas palestras
e cursos em Congressos, em especial, a palestra RUMOS DA ARTE,
ministrada no Seminário dos Irmãos Maristas. Realizou
Coletiva na Galeria de Arte do Recife. Participou de Coletiva
da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR) no Teatro Santa
Isabel.
•
Em 1963, aos 36 anos, passou a dirigir o Suplemento Literário
e Artístico do Jornal do Commércio do Recife. Escreveu
a peça de teatro “A VIOLA DO
DIABO”, encenada no Teatro de Arena, com direção
de Alfredo de Oliveira. Peça duplamente premiada. Além
da Direção da Sociedade de Arte Moderna do Recife
(SAMR) torna-se Diretora da Galeria de Arte do Recife
(GAR) da Prefeitura da Cidade do Recife.
Iniciou, no Jornal do Commércio a seção diária
“ARTE-LADJANE”, em substituição a página
semanal ARTE do Diário da Noite, seção que
se prolongou até 1968. Foi
escolhida PERSONALIDADE CULTURAL DO ANO. Realiza
palestra sobre arte no Seminário de Apipucos. Colaborou
para o Jornal Universitário do Rio de Janeiro. Foi
Membro da Comissão
de Artes Plásticas da Prefeitura do Recife.
Ministrou cursos sobre pintura e cinema na Secretaria de Educação
e Cultura, quando na época, Diretor e Prof. Lourival Vilanova.
Foi Membro da II PANORÂMICA DE ARTES PLÁSTICAS DE
PE. Realizou conferência sobre impressionismo alemão
inaugurando uma exposição DIE BLAU REITER promovida
pelo Consulado Alemão no Recife. Executou uma reestruturação
artística na Revista NORDESTE.
•
Em 1964 ministrou curso sobre Cultura Nordestina na Faculdade
de Direito do Recife promovido pelo Departamento Cultural do Diretório
Acadêmico. Ministrou curso na Faculdade de Direito da Paraíba.
Novamente é encenada a peça de teatro “A
VIOLA DO DIABO” no Teatro de Santa Isabel,
sob a Direção de Alfredo de Oliveira. A peça
recebe o PREMIO SAMMUEL 1964 e o Prêmio de Teatro VÂNIA
SOUTO CARVALHO, também em 1964.
• Em 1965 foi responsável pela decoração
do Clube Internacional do Recife para o Bal Masque com trabalhos
fantásticos, isto é, do realismo-fantástico.
Realizou palestras sobre Arte no Colégio Nóbrega
e no Seminário de Apipucos. Realizou Conferência
sobre o tema "Deus, Homem e Arte" no
Departamento de Extensão Cultural da Secretaria de Educação
e Cultura. Participa de Coletiva no Museu de Arte de São
Paulo, dirigido pelo prof. Bardi, e realizou coletiva com artistas
pernambucanos do acervo do Museu de Arte Contemporânea
de Pernambuco, em Olinda. Realizou individual na Galeria
Schultz, em São Paulo e ministra curso de Arte
para a Secretaria de Educação e Cultura, na sede
da mesma, em seu Auditório. Em tempo: Ladjane Bandeira,
Murilo Marroquim, Guita Charifker, Adão Pinheiro, trabalharam
junto a Assis Chateaubriand, para formação do Museu
de Arte Contemporânea de Pernambuco.
•
Em 1966 Viajou para os Estados Unidos a convite do Departamento
de Estado do Governo americano. Proferiu palestras e realizou
visitas a Galerias, Universidades e Museus, bem como Ateliês
de artistas famosos de Nova York, Washington, Filadélfia,
Denver, Standford, Palo Alto, Baltimore, Boston, São Francisco,
Los Angeles, Houston e Buffalo. Foi entrevistada pela rádio
VOZ DA
AMÉRICA em N.York, e pela TV TUPY no Rio de Janeiro,
sobre a viagem. Ministrou palestra sobre a Arte Brasileira e,
em especial, sobre a Arte Pernambucana, na Universidade
de Stanford, em Palo
Alto na Califórnia. Realizou
Curso de Estética, do professor MAX BENSE (RJ) na Escola
Superior de Desenho Industrial. Foi membro da Associação
Brasileira de Críticos de Arte. Participou de Coletiva
no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. Ainda em 1966,
realizou individual na "Galerie Internationale" em Nova
York com apresentação do filósofo, sociólogo
e antropólogo Gilberto Freyre e uma coletiva internacional
na mesma Galeria.
Dedica-se a Estudos especiais no Museu de Arte Moderna de Nova
York. Proferiu palestra sobre sua própria arte realístico-fantástico
baseada no folclore nordestino na residência do Senador
Far para estudantes norte-americanos e sul-americanos. Realizou
entrevista com os artistas modernos Ponce de Leon (gravador, professor
de Roberto de Lamonica, brasileiro), Larry Rivas, um dos fundadores
da "Pop Art", Richard Ludner, um dos representantes
dos Estados Unidos em uma das Bienais de São Paulo. Tornou-se
colaboradora efetiva do Jornal das Letras (Rio de Janeiro).
Estudou História da Arte juntamente com Sérgio Millet,
Mário Pedrosa, Cavalcanti, Mário Barata.
•
Em 1967, aos 40 anos, foi escolhida mais uma vez PERSONALIDADE
CULTURAL DE PERNAMBUCO. Foi representante
em Pernambuco do Jornal das Letras. Realizou coletiva internacional
ao lado de Picasso, Zadkine, Rice Pereira, Braque, Matisse, Odilon
Redon, Izacyro, Weichberger, Picabia, Gino Morandi, Archipenko
e outros na Galerie Internationale em Nova York. Novamente foi
Membro da Comissão Julgadora, desta vez do XXVI SALÃO
DE PINTURA do Estado de Pernambuco, no Museu do Estado.
Foi convidada e expôs na IX Bienal de São Paulo.
•
Em 1968 tornou-se membro da ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL
DE ARTISTAS PLÁSTICOS (AIAP - Paris), com sede
em São Paulo e filiada a UNESCO. Foi membro da ASSOCIAÇÃO
DE ARTISTAS PLÁSTICOS de São Paulo (AICA).
Foi representante do Nordeste na PRIMEIRA REUNIÃO DE CRÍTICOS
DE ARTE para a estruturação das bases das PRÉ-BIENAIS
NACIONAIS (Ibirapuera - São Paulo) a convite de Ciccilo
Matarazzo. Participou da 1a Feira de Arte de São Paulo
promovida pela AICA. Realizou individuais e coletivas nas galerias
HOBJETO, SOBRADO e VARANDA (São Paulo).
•
Em 1969 criou os "SEXANJOS", obras
em alumínio, que mereceram reportagens e trabalhos críticos
no Jornal da Tarde (Estado de São Paulo)
e reportagem na Revista do Alumínio. Realizou Coletiva
promovida pela AIAP no Ibirapuera em São Paulo e no saguão
do Cinema de Belas Artes em São Paulo. Colaborou para a
Folha de São Paulo e tem seus trabalhos
comentados por Olney Kruse.
• Em 1970, aos 43 anos, iniciou a série de desenhos
BIOPAISAGEM. Participou
de Coletiva promovida pela AIAP no Ibirapuera - SP durante a Feira
do Couro. Suas obras são comentadas pelos críticos
José Geraldo Vieira, Geraldo Ferraz, Quirino da Silva,
em jornais paulistas. Foi publicada uma reportagem (de Olney Kruse,
embora não assinada) no Jornal da Tarde, sobre sua Arte.
Colaborou artística e literariamente para o suplemento
do Diário de Pernambuco. Ilustrou livros de vários
artistas como Tereza Tenório e Clarice Lispector.
•
Em 1972 recebeu convite para defender tese durante uma reunião
da Associação Internacional de Críticos de
Arte, em Paris, França. Iniciou o “Jornal
de Ladjane”, primeira página do terceiro
caderno do “ Diário de Pernambuco”. Foi
escolhida pelo Jornal de Letras do Rio de Janeiro como a PERSONALIDADE
CULTURAL DO ANO EM NÍVEL NACIONAL.
Executou a reestruturação, diagramação,
ilustração e colaboração do número
especial do BOLETIM DA CIDADE DO RECIFE dedicado
ao Sesquicentenário da Independência do Brasil e
neste número publicou “Subsídios para
uma História da Arte em Pernambuco”. De
modo geral esteve retirada do meio artístico e cultural
realizando a série de quadros BIOPAISAGEM
(posteriormente estudada em tese de mestrado na UFPE, pela psicanalista
Sônia Maria Sarmento de Freitas, no Departamento de Antropologia,
no núcleo do Imaginário e tendo como orientadora
a professora Daniela Pitta.). Participou do XXXIII SALÃO
DE ARTES PLÁSTICAS DE PERNAMBUCO, iniciando uma
série de obras chamada de O GESTO E O GRITO.
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Exposição
da série O GESTO E O GRITO no Teatro
Santa Isabel |
Foi
eleita Diretora Cultural da Associação de Artistas
Profissionais de Pernambuco. Realizou Coletiva no Museu de Arte
Contemporânea de PE (Olinda) com uma pintura a ó-leo
da série BIOPAISAGEM iniciada em (1970) e que ainda não
tinha sido exposta.
•
Em 1981 foi eleita com “Medalha de Ouro”
para a ACADEMIA ITÁLIA DE
ARTES E OFÍCIOS,
em Parma na Itália. Foi homenageada com
uma SALA ESPECIAL no XXXIV SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS
DE PERNAMBUCO, sendo O PRIMEIRO ARTISTA A MERECER tal homenagem
do Salão, no Museu do Estado.
•
Em 1982, aos 55 anos, participou da I Exposição
Internacional Latino Americana e II Exposição Internacional
de Outdoor, realizadas no Recife com a colaboração
da Prefeitura da Cidade do Recife. O PEN CLUB do Brasil, secção
de Pernambuco instituiu O PREMIO LADJANE BANDEIRA DE CONTOS. Participou
da Comissão Julgadora do XXXV SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS
DE PERNAMBUCO. Continuou pintar a série O GESTO E O GRI-TO,
a óleo e Bico-de-Pena em grandes dimensões. Participou
da “Coletiva dos Premiados do Salão” realizada
pelo Museu do Estado com trabalhos do seu acervo. Gravou para
o Museu da Imagem e do Som (Recife - PE).
•
Em 1983 recebeu convite da Associação Internacional
de Críticos de Artes – AICA, para participar dos
debates em seu Congresso, realizado em Caracas na Venezuela. Fez
Conferência sobre A ARTE TECNOTRÔNICA,
termo de sua criação no Museu de Arte Con-temporânea
de Pernambuco, em Olinda. Continuou pintando a série O
GESTO E O GRITO e iniciou a série QUESTIONAMENTOS, a óleo.
Publicou na REVISTA NACIONAL RIO-RECIFE, uma série de poemas-contos.
É instituído mais um PRÊMIO LADJANE BANDEI-RA
DE CONTOS. Fez conferência na Biblioteca Pública
Castelo Branco, em Pernambuco, sob o tema referente a própria
Biblioteca, dentro das comemorações do 130o. aniversário
da Biblioteca. Participou da COLETIVA na Galeria
Metropolitana Aluísio Magalhães onde tem trabalhos
permanente expostos como parte do seu acervo.
•
Em 1984 foi eleita presidente do PEN CLUB do Brasil, Secção
de Pernambuco e recebeu convite para expor no Salão Nobre
do Teatro de Santa Isabel reentregando-o ao público após
trabalhos de restauração feitos pela Secretaria
de Cultura do MEC/Fundação Pró-Memória.
Realizou uma série a óleo, sob o título geral
OS SIGNOS, adquirida pelo crítico literário
e jornalista Marcus Prado. Publicou em jornais e revistas de Pernambuco,
uma série de poemas metafísicos. Foi eleita MEMBRO
DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO NORDESTE e teve seu
nome proposto por aclamação para a ACADEMIA DE CIÊNCIAS
DE PERNAMBUCO.
•
Em 1984 por decisão unânime da Câmara de Vereadores
de Nazaré da Mata, a pintora recebeu a MEDALHA
DO MÉRITO LEGISLATIVO ‘JOAQUIM NABUCO”, CLASSE
OURO, pelos relevantes serviços prestados a cidade enaltecendo
seu nome além fronteiras. Recebeu o PREMIO CULTURA
VIVA, da Fundação Joaquim Nabuco.
•
Em 1989 comunicou a Sociedade Artística e a amigos sua
decisão de viver reclusa para dedicar-se aos seus trabalhos
de pintura e obras literárias, ainda inéditos. Sua
solidão foi planejada para “criar para melhor comunicar-me,
através de meus trabalhos, após a minha morte”
- escrito por Ladjane Bandeira. Todo material produzido neste
período de 1989 a 1999 (ano de sua morte) é inédito.
•
Em 1994 foi instituído o PREMIO LADJANE BANDEIRA
DE POESIA promovido pelo DIÁRIO DE PERNAMBUCO.
Com edição anual, constituiu-se em uma homenagem
a escritora, poetisa e pintora pernambucana que muito contribuiu
na Imprensa para a difusão dos valo-res artísticos
e culturais de Pernambuco e para descoberta incentivadora de novas
voca-ções em todos os domínios da criação.
O Prêmio objetivou continuar este trabalho de apoio e incentivo
no campo da Literatura feita por autores pernambucanos.
•
Em 1998 recebeu do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco,
o DIPLOMA CULTURAL, na categoria PINTURA.
•
Em 2000 foi instituído pela Assembléia Legislativa
de Pernambuco, o PRÊMIO LADJANE BANDEIRA DE MÍDIAS
CONTEMPORÂNEAS.
•
Em 24 de março de 1999, faleceu em Recife-PE, de câncer,
aos 72 anos.
Ladjane
Bandeira possui trabalhos em vários Museus e coleções
particulares no BRASIL, ESTADOS UNIDOS, EUROPA e ISRAEL.
Está citada em várias publicações
nacionais e internacionais. Dentre elas:
•
GRANDE ENCICLOPÉDIA DELTA LARROUSE
• WHO IS WHO IN THE WORLD ( Inglaterra e Estados Unidos)
• QUEM É QUEM NO BRASIL
• ART IN LATIN AMÉRICA TODAY ( da autoria de Luís
A. Cunha - Washington)
• PROFILE OF THE NEW BRAZILIAN ARTE – de P.M.Bardi
• DICIONÁRIO DA PINTURA BRASILEIRA - de Roberto Pontual
• ARTISTAS DE PERNAMBUCO - de José Cláudio.
• DICIONÁRIO CRÍTICO DA PINTURA NO BRASIL
- José Roberto Teixeira Leite
• ARTE NO BRASIL - (Editora Abril) Vários autores
• RETRATOS DA ARTE EM PERNAMBUCO - José Cláudio
• MEMÓRIAS DO ATELIER COLETIVO - José Cláudio
• CATÁLOGO DA ARTE EM PERNAMBUCO - José Cláudio
• SETE CARTAS E UMA CONFISSÃO DE AMOR- (Livro de
poesias )ourdes Sarmento.
CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir, org. Dicionário
brasileiro de artistas plásticos. Apresentação
de Maria Alice Barroso. Brasília: MEC/INL, 1973-1980. (Dicionários
especializados, 5).
MARTINS, Carlos (coord.). Acervo gravura: doações
recentes 1982/1984. Apresentação Alcídio
Mafra de Souza, Carlos Martins. Rio de Janeiro: MNBA, 1984. 36
p., 27 il. p&b.
MUSEU de Arte Contemporânea de Pernambuco. Recife: Secretaria
de Turismo, Cultura e Esportes; Rio de Janeiro: FUNARTE, 1982.
(Museus brasileiros).
LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico
da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
OS CLUBES de Gravura do Brasil. Apresentação Ricardo
Ohtake, Emanoel Araújo; texto Carlos Scliar, Sérgio
Milliet; comentário Diego Rivera, Augusto Meyer, Jorge
Amado; curadoria Carlos Scliar. São Paulo: Pinacoteca do
Estado, 1994. 32 p., il. p&b. color.
PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas
no Brasil. Apresentação de Antônio Houaiss.
Textos de Mário Barata et al. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1969.
SALÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE PERNAMBUCO, 34., 1981,
Recife, PE. XXXIV Salão de Artes Plásticas de Pernambuco.
Apresentação José Cláudio; texto Audálio
Alves. Recife: Museu do Estado, 1981. [20] p., il. p&b.
AMARAL, Araci Abreu. Arta para qê ? : a preocupação
social na arte brasileira, 1930 a 1970. São Paulo: Nobel,
1984. pag. 186
Mais
sobre Ladjane acesse texto publicado pela pscanalista Sônia
Sarmento em
TRIBUTO A LADJANE BANDEIRA
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