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A VIOLA DO DIABO
Cena da peça no
Teatro de Arena - Recife - PE
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"......Seu
trabalho abrange, a um só tempo, o regional e o universal.
......"
Fonte:
Jaime Griz - Jornal do Commércio - Recife - Pernambuco
- 12/08/64 |
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A
VIOLA DO DIABO - Sobre a peça |
A
VIOLA DO DIABO marcou a estréia de Ladjane Bandeira como
teatróloga. Criada em 1959 com o título inicial
“Nós, os místicos”,
foi depois alterada para o nome HOJE TEM ESPETÁCULO
! antes da autora e fixar definitivamente o título
fina A VIOLA DO DIABO.
A obra foi publicada na revista NORDESTE (circulação
nacional – edição de 1964) e no ano seguinte
publicada em livro pela editora NORDESTE (março de 1965).
A peça foi assistida por grande público e teve excelente
repercussão entre os intelectuais e críticos na
época, tendo inclusive a participação da
própria autora na criação de cenários
e figurinos, do renomado músico pernambucano Capiba
(musica e letra) e atuação de José
Pimentel ( que futuramente participa do Espetáculo
Paixão de Cristo em Nova Jerusalém e cria a Paixão
de Cristo do Recife).
Ladjane, com esta peça, conquistou dois prêmios como
melhor autora de teatro de 1964, sendo a primeira mulher em Pernambuco
a receber tal premiação, pela Associação
de Críticos de Arte de Pernambuco (Prêmios SAMUEL
e VÂNIA DO SOUTO CARVALHO – 1964, o qual era patrocinado
pelo industrial Adelmar Costa Carvalho)
A VIOLA DO DIABO é uma comédia reunindo drama, tragédia,
tradição e realismo. O centro de atenção
é o circo que no Dia de Finados se estabelece à
porta da igreja para pagar uma promessa. Apresenta um duelo entre
o bem e o mal e retrata um pedaço do nordeste, desde o
primitivo com sua linguagem, o seu mundo ingênuo e lírico,
até os conflitos de sindicatos, luta nos campos, e incêndios
nos canaviais.
Foi encenada diversas vezes no Recife e no interior do Estado
sendo inserida em projetos pedagógicos à estudantes
da rede pública.
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