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Instituto
de Educação, Arte e Cultura Ladjane Bandeira - (ICLB)
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está em: Atividades
- Dramatização
- Chapeuzinho
do Ibura
CHAPEUZINHO VERMELHO DO IBURA
RECONTO EM TEXTO COLETIVO
E DRAMATIZAÇÃO
O trabalho
de leitura realizado com o grupo teve como objetivo ampliar o universo
cultural dos alunos através do contato com variados tipos de material
de leitura e a dramatização do texto lido
Foram realizadas as etapas de seleção do material (poesia,
texto ) e cenários (técnicas de pintura, colagem).
Houve a seleção das duplas e a distribuição
do material. Depois a leitura, a discussão e o preenchimento das
fichas de leitura. Foi elaborado um resumo do texto e a apresentação
de cada dupla para o grande grupo. A seguir foi elaborado um mural para
composição de cenário. Os ensaios e tecnicas de memorização
para a dramatização da estória foi realizada pelas
crianças e apresentada ao grande grupo.
O material utilizado foi o da professora, dos alunos e da Biblioteca da
Escola.
Abaixo
texto coletivo CHAPEUZINHO VERMELHO DO IBURA em atividade de RECONTO
E DRAMATIZAÇÃO na turma da A do 1 ANO do 2 CICLO com crianças
de 8 a 9 anos.
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No bairro do Ibura morava uma linda menina com seus
pais, chapeuzinho Vermelho era uma menina alegre e que gostava de
dançar, era conhecida por este nome, por sempre usar um capuz
vermelho, numa manhã de sol, eis que bate a porta o senhor
carteiro:
- Telegrama, para srª mãe de Chapeuzinho!
- Bom dia srº carteiro! Quem manda este telegrama? Perguntou
a mãe de Chapeuzinho.
- A Srª sua mãe, ela está adoentada
e pede que alguém vá a casa dela, pois está muito
fraca.
- Muito obrigado! Srº Carteiro.
A srª mãe de Chapeuzinho, também estava doente,
uma enorme pereba inflamada que muito incomodava a estava
impossibilitando de andar, ela aflita chama por sua filha:
-CHAPEUZINHO! Corre aqui menina!
- Já vou mamãe! Já vou mamãe! O que é
que houve?
- Sua avó esta muito doente é precisa que alguém
leve comida para ela, você irá no meu lugar, pois minha
pereba está me incomodando muito. Vá à cozinha
e arrume uma sacola de comida para levar para ela.
- Sim, mamãe, disse Chapeuzinho, indo para cozinha fazer o
que sua mãe mandou.
- Banana, maçã, leite, aveia, pão, queijo
para vovó, pizza, coxinha, coca cola, e bolo de chocolate para
mim.
Quando terminou de organizar as comidas, Chapeuzinho foi falar com
sua mãe;
- Mamãe cadê meu capuz?
- Está no armário minha filha. Tome dois vale
A e não demore.
- Valeu! Coroa.
- CHAPEUZINHO! (chamou a mãe), Cuidado não fale com
estranhos no caminho, você sabe que o Ibura está muito
perigoso.
- Não se preocupe coroa!
Chapeuzinho resolveu vender os vales transportes e jogar na
Lotinha, afinal de contas da UR2 para Monte Verde não
era tão longe assim, ia cantarolando pelo caminho quando encontrou
seu amigo Bruno.
-Chapeuzinho você está um filé! Você
vai para o brega hoje?
- Claro que vou, mas primeiro preciso levar umas coisas para minha
vó, a gente se encontra lá mais tarde.
- Quero dançar com você viu gata! - afirmou Bruno
- Tchau!
No meio do caminho chapeuzinho encontrou um passarinho ferido no chão
e ofereceu sua ajuda.
- O que houve com você amiguinho?
- Um menino malvado, que me deu uma pedrada com o estilingue, e machucou
minha asa.
- Deixe-me ver! Acho que posso dar um jeito.
- Ai, ai, ai tá doendo - reclamou o passarinho.
- Deixe de der frouxo, eu só estou passando um pouco de Sanativo.
- Assopre, assopre, por favor – suplicou o passarinho.
- Tá legal! Fú, fú, fú, já
passou?
- Estou bem melhor, quando precisar de mim e só chamar linda
menina.
E chapeuzinho continuou o seu caminho para a casa da vovó,
mais adiante encontrou um cervo que chorava sem parar, então
a menina foi ao seu encontro e perguntou:
- Como é o seu nome? Por que choras?
- Eu me chamo Leandro, estou a chorar por que não encontro
o meu irmão Leonardo, estão dizendo que um lobo muito
mal está rondando pelo o Ibura, e acho que ele devorou meu
irmãozinho, búaa, búaa, búaa - respondeu
o cervo.
- Não chore mais, eu o ajudarei a procurar seu irmão
- Disse chapeuzinho.
Os dois saíram à procura de Leonardo, depois de muito
chamar escutaram um bocejo bem alto.
-Ahhhh!!!!, Que sono! Será que não posso tirar uma soneca
em paz, que você Leandro logo começa com seus escândalos,
que saco, larga do meu pé chulé – retrucou Leonardo.
-Não fale assim com seu irmão ele só estava preocupado,
pois estão dizendo que um lobo está pelas redondezas
– falou Chapeuzinho.
- Desculpe Leandro, você sabe que eu sou pouco ranzinza, mas
eu também te amo e me preocupo com você – explicou-se
Leonardo.
Os dois irmãos agradeceram pela ajuda que Chapeuzinho havia
lhes dado e dispuseram a ajudar sempre que a menina precisasse.
Chapeuzinho continuou seu caminho, na noite anterior tinha chovido
bastante e a lagoa do Pantanal havia transbordado, Chapeuzinho ficou
aflita, pois não sabia nadar e conseguiria atravessá-la,
quando no meio de uma moita notou um castor que estava gemendo de
fome, foi ao seu encontro e falou:
- Bom dia seu castor! O que houve?
- Estou com fome, me perdi dos meus amigos e já faz dois dias
que não como nada, não tenho forças nem para
levantar – respondeu o castor.
- Tome, trago bastante comida nesta sacola, não faltará
se eu tirar um pouco para você – disse entregando-lhe
um pedaço de bolo.
- Muito obrigado! Bondosa menina, eu percebi sua aflição
ao tentar atravessar a lagoa, espere um minuto que vou ajudá-la
– dizendo isto se pôs a roer uma árvore.
- Madeiraaaaaa!
E assim a menina atravessou a lagoa usando o tronco como ponte, despediu-se
do seu novo amigo.
E continuou seu caminho, quando já estava perto da ladeira
que dava para a casa da vovó, foi surpreendida pelo lobo:
- Auu!Auu! Para onde está linda menina está indo?
- Para Monte Verde, visitar minha vó na rua Serra da Mantiqueira
nº 15 que fica em Monte Verde, ela está doente, e já
estou muito atrasada, preciso ir andando.
O lobo ficou observando Chapeuzinho e teve uma brilhante idéia:
-Menina! Volte aqui eu preciso lhe dizer uma coisa!
- O que é – perguntou Chapeuzinho
- Você não sabe? Ontem durante a chuva a ladeira
que dá acesso a Monte Verde desabou; você terá
que voltar pelo conjunto 27 de novembro e pegar o ônibus, pois
a pé ninguém consegue chegar lá.
- E agora? - disse Chapeuzinho – eu vendi os vales!
- Tem nada não peça ao motorista que ele deixa você
ir pela frente.
- Obrigada pela informação – agradeceu Chapeuzinho.
- Mas que menina boba - pensou o lobo - acredita em tudo que se fala
hoje vou me dar bem, devorarei primeiro a neta, depois a vovozinha
e como sobremesa ainda tenho a sacola de comidas. E foi correndo para
chegar antes da menina.
Chegando a frente da casa da vovó, deu três batidas na
porta: TOC, TOC, TOC, e uma voz lá de dentro perguntou:
- Quem é? – perguntou a vovó.
O lobo disfarçando a voz respondeu:- Sou eu vovozinha, sua
netinha.
- Entre meu bem a porta está só encostada – disse
a vovó.
O lobo entrou e não perdeu tempo, amarrou a vovó e colocou
no armário, vestiu a roupa da velhinha e ficou a espera da
menina.
Quando chapeuzinho chegou encontrou a porta aberta e estranhou:
- Vovó cadê você - perguntou aflita.
- Estou aqui no quarto minha netinha – falou o lobo disfarçando
a voz.
Quando Chapeuzinho entrou no quarto estranhou a falta de luz e perguntou:
- vó por que está tão escuro?
- Estou com muita dor de cabeça minha netinha, chegue mais
perto - disse o lobo.
Quando Chapeuzinho chegou perto notou algo estranho e começou
a questionar;
- Vovô que unhas encardidas? Você não sabe
que isto é falta de higiene. E olhando mais de perto
disse:- Vovó que cabelo de assolam é este?
Faz quanto tempo que a senhora não toma banho?
Vovó que dentes mais encardidos, que mau-hálito, você
não sabe que no posto estão aplicando flúor?
Quando a menina terminou de falar o lobo avançou em cima dela
e gritou:
- Não sou a sua vó sua boba! Eu vou e te comer.
Chapeuzinho começou a gritar por socorro, e correu para fugir
do lobo, seus amigos que ela tinha ajudado no caminho ouviram seus
gritos e foram correndo chamar o pai e o avô de Chapeuzinho
que trabalhavam ali perto, todos juntos foram chamar o caçador
para prender o lobo.
Graças a Deus conseguiram chegar a tempo de prender o lobo,
que alegava inocência dizendo:
- E mentira dessa menina foi ela que queria me assaltar – mentiu
descaradamente o lobo.
- Não acredite neste bandido, seu caçador – gritaram
os animais- há muitos dias que ele vem barbarizando aqui no
Ibura e ninguém conseguia prendê-lo.
Chapeuzinho soluçando falou: - Eu acho que ele comeu minha
vovozinha, pois não consegui encontrá-la até
agora.
Quando de repente escutaram a voz da velhinha no armário: -
socorro, socorro me tirem daqui!
Tiraram à vovozinha do armário, cuidaram da velhinha,
o lobo foi preso e desceu para o Aníbal Bruno e todos
no Ibura viveram felizes para sempre.
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